sexta-feira, 18 de junho de 2010

Água da chuva não custa nada

A capital de São Paulo é conhecida por sua garoa alternada com tempestades devastadoras, causando um verdadeiro caos na vida do cidadão paulistano. É tanta água que o sistema pluvial da cidade não suporta e  transborda; causando enchentes. 

O primeiro mês de 2010 começou com um recorde de chuva na cidade. Dados coletados pelo Centro de Gerenciamento de Emergências indicaram que em Janeiro choveu 628,9mm. O índice mais alto havia sido registrado em 1947, com 481,4 mm. Vale lembrar que 1 milímetro de água equivale a 1 litro de água por metro quadrado. A cidade de São Paulo tem 1.522,99 km2, que significa que em 1 mês caiu sobre nossas cabeças o equivalente a 524 milhões de litros de água.

Uma solução para problema de desperdício de água e as enchentes constantes pode ser a captação da água de chuva e sua utilização para fins não potáveis. “A água pode ser captada pelo telhado e pelas calhas. A primeira parte coletada é descartada, pois apresenta um grau de contaminação bastante elevado. Depois de filtrada, a água é armazenada e pode ser utilizada para consumo não potável, como em bacias sanitárias, torneira de jardins e outros tipos de higienização” enfatiza o engenheiro Plínio Tomaz. 

Plínio Tomaz, engenheiro hídrico

A implantação de um sistema para o resgate de água da chuva é relativamente barato, podendo variar de 2 a 10 mil reais, dependendo da capacidade de armazenamento. A economia gerada compensa, tanto para as empresas como para o planeta, afinal, a água da chuva não custa nada!



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